terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Antisemitismo


O Antisemitismo


Segundo a definição dos dicionários, anti-semita é todo inimigo da raça judaica, de sua cultura ou de sua influência. Trata-se de uma definição anacrônica por duas razões: 1) porque a ciência não admite hoje que as diferenças étnicas entre os seres humanos alcancem a classificação de raça; todos os homens e mulheres pertencem a uma única raça, a humana e 2) porque a religião, cultura e tradição judaicas são compartilhadas por vários grupos étnicos.
A definição contém, ainda, um terceiro erro: os ´semitas´, que segundo a Bíblia seriam os descendentes de Sem, filho de Noé, não só são apenas os Judeus, mas também os povos árabes.
Muitos fatores motivaram e fomentaram o anti-semitismo, incluindo fatores sociais, econômicos, nacionais, políticos, raciais e religiosos, ou combinações destes fatores.
Na Idade Média, as principais raizes do ódio irracional contra Judeus foram:
Religiosas, baseadas na pretensa "doutrina" da Igreja Católica de que os Judeus são coletivamente e permanentemente responsáveis pela morte de Jesus Cristo (Essa visão surgiu na Idade Média e não é mais aceitável pela Igreja Católica – mas quem é que recolhe as penas? É sifuciente dizer: sinto muito? Nossa declaração de que vocês foram responsáveis pela morte de Jesus foi um engano? E os milhares e Judeus que morream até 1938 durante todo o período da inquisição somada aos que 6 milhões torturados até a morte no holocausto. O que diremos a eles e seus familiares? Sinto muito?).
Por isso Jesus se tornou o grande NÃO para os Judeus.
Se um filho chega em casa e comunica a seus pais que crê em Buda, pode ser que, se for de uma família religiosa, isto provoque uma decepção aos pais e os mesmos sentarão com ele passarão a explicar às consequências de ter outros deuses se não forem religiosos tudo está bem, porém se um filho chega em casa e revela a seus pais, ainda que não sejam religiosos, que crê em Jesus, é expulso de casa, perde a herança e os pais param de falar com ele.
Embora não tenha sido a Igreja de hoje que praticou a inquisição e as perseguições, devemos reconhecer que para o povo Judeu pouca diferença isto faz, pertencer a uma raça que foi rejeitada e perseguida por cerca de 1800 em nome de Jesus, deixou marcas que a Igreja de hoje não tem idéia da profundidade das feridas.
Vejam "alguns" dos acontecimentos históricos a cerca deste assunto:
70: O exército Romano destroy Jerusalém, mata cerca de 1 milhão de Judeus, leva cerca de 100.000 para escravidão e cativeiro e espalha muitos outros pela Palestina e outras localidades do império Romano.
132: Bar Kochba lidera uma revolta contra o império Romano. Muitos Judeus tinham aceitado Bar Kochba como o Messias. Cerca de meio milhão de Judeus foram mortos, milhares foram vendidos como escravos. Os que sobraram foram exilados na Palestina e espalhados pelo resto do mundo adicionando o que hoje é chamado de Diáspora.
135: Roma inicia uma séria perseguições contra os Judeus. Eles foram proibidos, sob pena de morte, de praticar a circuncisão, ler a Torah (ensinamento – 5 livros de Moises), comer pão levedado na páscoa etc. Um templo dedicado ao deus pagão romanao Jupter, foi construido no templo em Jerusalém. Um templo de Venis foi construido no Golgota.
200: Imperador Romano proibe severamente a conversão ao judaísmo.
Perseguição aos Judeus pelos Cristãos.
A perseguição inicial aos Judeus estava ligada à religião. A perseguição cesaria caso a pessoa se convertesse ao cristianismo.
306: A Igreja Synod of Elvira proibiu casamento, relação sexual e relação comunitário entre Cristãos e Judeus.
315: Constantino publicou o Édito de Milan que extendia a tolerância religiosa aos Cristãos. Os Judeus perderam muitos direitos com este édito. A eles não era mais permitido viver em Jerusalém ou o proselitismo.
325: O consílio de Nicéia decidiu separar a celebração da Páscoa do Judeu. Eles declararam: “porque é inapropriado, além da medida, que nesta festa mais sagrada nós deveriamos seguir os costumes dos Judeus. De hoje em diante, vamos ter nada em comum com este povo odioso. Nós não devemos, portanto, ter qualquer coisa em comum com os Judeus. Nossa adoração segue um… curso mais conveniente…nós desejamos, amados irmãos, nos separar da detestável compania dos Judeus...Como, então, podemos seguir esses Judeus que são quase que certamente cegos.”
 337: O Imperador Cristão Constantino criou a lei que tornou o casamento de um homem Judeu com uma critã pena de morte.
339: Conversão ao Judaísmo se tornou uma ofença criminal.
343-381: O concílio de Laodicéia aprovou o canon 29: “Não é direito para os Cristão, receber pão sem levedo dos Judeus, nem tão pouco ser participantes das suas impiedades. 367 - 376: São Hilario de Poitiers se referiu ao Judeu como povo perverso a quem Deus amaldiçoou para sempre. São Efraim se refere às sinagogas como bordéis.
379-395: Imperador Theodosius o Grande permitiu a destruição de sinagogas se ela service a um propósito religioso. Nesta ocasião, o Cristianismo se tornou a religiao do estado do Império Romano.
380O bispo de Milão foi responsável por incendiar uma sinagoga; ele referiu a este ato como “um ato prazeroso a Deus”.
415: O Bispo de Alexandria, São Cyril, expulsou os Judeus da cidade Egipcia.
415: São Augustine escreveu: "A verdadeira imagem dos Hebreus é a de Judas Iscariot, que vendeu o Senhor por prata. Os Judeus nunca poderão entender as Escrituras e para sempre carregarão a culpa pela morte de Jesus."
418: São Jerome, que criou a tradução Vulgata da Bíblia escreveu sobre as sinagogas:  "se você chamar a sinagoga de bordel, um antro de vício, o refúgio do diabo, fortaleza de satanás, um lugar de depração da alma, um abísmo de todo desastre concebível, ou qualquer outra coisa mais que você disser, você aida estará dizendo menos do que ela merece."
489 - 519: Máfia Cristã destroi as sinagogas de Antioquia, Daphne, e Ravenna.
528: O Imperador Justiniano (527-564) Passou o código Justiniano. Ele proíbe Judeus de construir sinagoga, ler a Bíblia em hebraico, se reunir em público, celebrar o Passover antes da Páscoa e testificar contra Cristão em uma corte.
538: O terceiro e quarto concílio de Orleans, proibiu os Judeus de aparecerem em público durante as festas de Pascoa. O Canon XXX decreta que “Da quinta-feira antes da páscoa por quatro dias, os Judeus não devem aparecer em compania de Cristãos.” Casamento entre Cristãos e Judeus foi proibido e Cristãos foram proibidos de se converter ao Judaísmo.
561: O Bispo de Uzes expulsou os Judeus da sua diocese na França.
612: Aos Judeus não era permitido possuir terras, serem fazendeiros ou incorporar determinados tipos de comércios.
613: Uma perseguição muito séria começa na Espanha. Aos Judeus era dada a opção de ou sair da Espanha ou se converter ao Cristianismo. Crianças Judias maiores de 6 anos, eram tiradas de seus pais e dadas uma educação Cristã.
692: O canon II declarou: "Não deixe ninguém da ordem sacerdotal ou leigo comer pão sem levedo dos Judeus, nem ter qualquer tipo de ligação familiar com eles, nem chame-os na doença, nem recebam medicamentos deles, nem se banhem com eles; mas se qualquer um tomar a liberdade de fazer uma destas coisas, se ele for do clérico, que seja destituido, se for um leigo, que ele seja isolado.
694: O  17º concílio da Igreja, o Concílio de Toledo, a Espanha define os Judeus como servos do Principe. Isto foi baseado, em parte, nos pensamentos de Crisóstomo, Origen, Jeronimo e outros Pais da Igreja que diziam que Deus puniu os Judeus com escravidão perpétua em consequência da sua responsabilidade na execução de Jesus.
722: Leo III declarou o Judaísmo ilegal. Judeus foram batizados contra sua vontade.
855: Judeus foram exilados da Itália
1050: Concílio da Narbonne proibiu os Cristão de viverem em casas de Judeus.
1078: "O papa Gregorio VII decretou que os Judeus não podiam ocupar cargos públicos ou ser superiores aos Cristãos.
1078: Concílio de Gerona forçou os Judeus a pagarem impostos à Igreja.
1096: A Primeira Cruzada Teve início neste ano. Embora o principal objetivo da cruzada era de libertar Jerusalém dos Muçulmanos, Os Judeus eram o segundo alvo. Conforme os soldados atravessavam a Europa, à caminho da Terra Santa, os Judeus eram desafiados: “Assassinos de Cristo, abrace a Cruz ou morra!” 12.000 Judeus no vale de Rhine foram mortos na primeira cruzada. Este comportamento permaneceu pelas próximas 8 cruzadas até a nona em 1272.
1099: As cruzadas forçaram todos os Judeus de Jerusalém a entrarem na sinagoga central e a incendiaram. Aqueles que tentaram escapar, foram forçados a entrarem de volta no prédio em chamas.
1121: Judeus foram exilados de Flanders (Hoje parte da Bélgica)
1130: Alguns Judeus em Londres, supostamente, mataram um homem doente. O povo Judeu daquela cidade foram forçados a pagarem 1 milhão de Marco como compensação.
1146: Tem início a Segunda cruzada.. Um monge Francês, Rudolf, exigiu a destruição dos Judeus.
1179: Canon 24 do terceiro Concílio de Lateran Declarou: "Os Judeus deveriam ser escravos dos Cristão e ao mesmo tempo serem tratados gentilmente devido a considerações humanitária.”  Canon 26 declarou que “Era preferido o testemunho de um Cristão contra um Judeus, em qualquer causa em que eles usarem suas testemunhas contra os Cristãos."
1180: O rei da França, Philip Augustus, arbitrariamente apoderou-se de todas as propriedades dos Judeus e os expulsou do país. Não houve Nenhuma justificativa legal para este ato. A eles foram permitido vender todas as possessões móveis, porém suas terras e casas foram roubadas pelo rei.
1189: Os Judeus foram perseguidos na Inglaterra. O reinado reivindicou todas as posses dos Judeus. A maioria de suas casas fora queimadas.
1205: O Papa Innocent III escreveu para o arcebispo de Sens em Paris que "os Judeus, por sua própria culpa, são entregues a servidão perpétua porque eles crucificaram o Senhor… Como escravos rejeitados por Deus, em cuja morte eles cruelmente conspiraram, pelo efeito desta ação, eles devem reconhecer a eles mesmos como escravos daqueles a quem a morte de Cristo libertou…"
1215: O Quarto Concílio de Lateran aprovou a lei canônica requerindo que: “Judeus e Muçulmanos deveriam vestir roupas especiais” Eles também deveriam usar um distintivo em forma de anel. Isto era para permitir que eles fossem distinguidos facilmente dos Cristãos. Esta prática, mais tarde se espalhou para outros países.
1227:  O Concílio de Narbonne exigiu que os Judeus usassem um distintivo oval. Esta exigência foi reinforçada durante o ano de 1930 por Hitler, que trocou o distintivo oval pela estrela de David.
1229: Tem início a inquisição espanhola. Mais tarde em 1252, o Papa Innocent IV autoriza o uso de torturas pelos inquisitores.
1236: O Papa Gregorio Ordenou que os líderes da Igreja na Inglaterra, França, Portugual, e Espanha confiscassem os livros Judaicos no primeiro sábado da quaresma.
1259: O concílio da arquediocese em Mainz, ordenou que os Judeus usassem distintivos amarelos.
1261: O Duque Henry III de Brabant, Bégica, declarou em seu testamento que “Os Judeus devem ser expulsos de Brabant e totalmente exterminados de forma que nem mesmo um restasse, exceto aqueles que estivessem dispostos a  negociar, como todos os outros negociantes, sem empréstimo de dinheiro ou usúria.
1267: O Concílio de Vienna ordenou aos Judeus que usassem chapeu de chifre. Thomas Aquinas disse que os Judeus deveriam viver em perpétua servidão.
1290: Os Judeus foram exilados da Inglaterra. Cerca de 16.000 saíram do país.
1298: Os Judeus foram perseguidos na Austrália, Bavaria e Franconia. 140 Comunidaders Judaicas foram destruídas; mais que 100,000 Judeus foram mortes em pouco mais de 6 meses.
1306: 100,000 Judeus foram exilados da França. Eles saíram apenas com a roupa do corpo e alimento para apenas um dia.
1320: 40,000 Pastores Franceses foram à Palestina na Cruzada dos Pastores. No Caminho 140 comunidades Judaicas foram destruídas.
1321: Em Guienne, França, Os Judeus foram acusados de incitar criminosos para envenenar poços de água. 5.000 Judeus foram queimados vivos em estacas.
1338: Os conselheiros de Freiburg proibiram as cenas anti-Judeu da peça paixão de Cristo devido a reações sangrentas contra os Judeus que se seguiam após a apresentação da peça.
1347 +: Navios vindo de distantes partes do leste, troxeram ratos para o porto do mediterraneo. Os ratos eram portadores da peste bulbônica. Inicialmente as pulgas espalharam a doença dos ratos para os humanos. Conforme a praga piorava, os germes se espalhavam de humanos para humanos. Em 5 anos dissipou 25 milhões de vidas. A inglaterra levou cerca de 2 séculos para o nível da população se recuperar da praga. O povo procurava por um culpado. Eles se deram conta de que uma percentagem bem inferior de Judeus, comparada com os Cristãos, contraíra a doença. Isto sem dúvida se deu em consequência das leis sanitárias e alimentares dos Judeus, que foram preservadas desde os tempos do Velho Testamento. Rumores circulavam que satanás havia protegido os Judeus e eles estavam devolvendo o favor ao diabo envenenando os poços usados pelos Cristãos. O resultado foi tortura, assassinato, queimas de Judeus. “Em Bavaria…12.000 Judeus pereceram; na pequena cidade de Erfurt...3000; Rue Bruléee...2.000 Judeus; perto de Tours (França), cavaram uma imensa vala e a encheram com madeiras em chamas e em apenas um dia 160 Judeus foram queimados.” Em Strausberg 2.000 Judeus foram queimados…; em Worms 400…”
1354: 12,000 Judeus foram executados em Toledo.
1374: Uma epidemia de posseção deu início na região de Rhine onde é agora a Alemanha. Pessoas estavam dançando pulando e se envolvendo em atos selvagens. Isso começou pelo entusiasmo da festa de São João – uma versão cristianizada de uma antiga festa pagã ainda celebrada pela população. A epidemia se espalhou através de Rhine em grande parte de Netherland e Alemanha. Multidões de 500 ou mais dançarinos dominavam juntos. Tentaram exorcismo sem sucesso. Fizeram peregrinações ao santuário de São Vitus, mas isso parecia piorar ainda mais o problema. Finalmente, espalhou-se o rumor de que Deus estava Furioso porque os Cristãos tinham sido excessivamente tolerantes com os Judeus. Deus havia amaldiçoado a Europa da mesma forma que amaldiçoou Saul quando ele mostrou misericórdia para com os inimigos de Deus do Velho Testamento. Os Judeus foram saqueados, torturados e milhares assassinados. A epidemia finalmente foi dissipada dois séculos mais tarde ao final do século 16.
1391 : Perseguição aos Judeus começa em Seville e em outras 70 comunidades Judaicas através da Espanha.
1394 : Os Judeus foram exilados da França pela segunda vez.
1431 +: O “Concílio de Basel”, proibiu os Judeus de frequentarem as universidades,  de atuarem como agentes na conclusão de contratos entre Cristãos e de frequentar os sermões nas Igrejas.
1434: "Os homens Judeus em Augsburg, tinham que costurar botões amarelos em suas roupas. De um lado a outro da Europa, Judeus foram forçados a a usarem roupas íntimas compridas,  um sobretudo com remendo amarelo, sinos e chapéus amarelos altos e pontudos com um grande botão.
1453 : O Monge Franciscano, Capistrano, convenceu o Reis da Polonia a eliminar todos os direitos civís dos Judeus.
1478: Judeus espanhois foram duramente perseguidos desde o Século 14. Muitos tiveram que se converter ao Cristianismo. A inquisição espanhola foi estabelecida pela Igreja com a finalidade de identificar as falsas conversões. Leis foram estabelecidas que proibiam os descendentes de Judeus ou Muçulmanos de frequentarem as universidades, afiliar-se a ordens religiosas, cargos públicos e uma longa lista de outras profissões.
1492 : Aos Judeus eram dada a opção de se batizarem como Cristãos ou serem banidos da Espanha. 300.000 deixaram a Espanha sem qualquer recurso financeiro. Muitos migraram para a Turquia, onde encontraram tolerância entre os Muçulmanos. Outros se converteram ao Cristianismo, mas continuavam Praticando o Judaísmo em secreto.
1497: Judeus foram banidos de Portugal. 20.000 preferiram deixar o país a se batizarem como Cristãos.
1516: O Governadores da república da Venesa decidiu que aos Judeus seriam permitidos viverem em apenas uma área da cidade. Estava localizada na freguesia Sul Girolamo e era chamada o “Ghetto Novo." Este foi o primeiro ghetto na Europa. Hitler fez uso dste conceito em 1930.
1523: Martin Luthero distribuiu sua composição "Que Jesus Nasceu Judeu”Ele tinha a esperança de que um grande número de Judeus se convertessem ao cristianismo. Isso todavia, não aconteceu e ele então começou a escrever e fazer pregações contra os Judeus,
1539: A peça “paixão de Cristo” foi proibida em Roma por incitar ataques violentes contra os Judeus que residiam na cidade.
1540: Judeus foram exilados de Naples.
1543: A volta dos seus 20 anos, Martin Luthero, tinha esperança de que um grande número de Judeus se convertessem ao Cristianismo. Desapontado pela sua relutância, começou a odiar os Judeus, como expressou em sua carta ao reverendo Spalatin em 1514 quando tinha 31 anos, ele escreveu:
“Eu cheguei a conclusão que os Judeus serão sempre amaudiçoados e blásfemos com Deus e seu Rei Cristo, como todos os profetas preveram... Em 1543 ele escreveu: “Os Judeus e suas mentiras”.
1550: Judeus foram exilados de Geneva e Veneza.
1555-JUL-12: Uma Bula pontifícia, "Cum nimis absurdum," requiria que os Judeus usassem distintivos e vivessem em ghettos. A eles não era permitido que possuissem propriedades fora do ghetto. As condições de vida eram terríveis: mais de 3.000 pessoas eram forçadas a viverem em uma área de mais ou menos 8 acres. As mulheres tinham que usar um véu amarelo ou cachecol; os homens tinham que usar um remendo amarelo em seus chapéis.
1582: Judeus foram expulsos da Holanda.
1648-9: Chmielnicki Bogdan encabeçou uma rebelião contra as regras Polacas na Ucrania. Seu objetivo secundário e de seus seguidores era de exterminar todos os Judeus do país. O massacre começou com a matança de cerca de 6.000 Judeus em Nemirov. Outra matança em massa ocorreu em Tulchin, Polonnoye, Volhynia, Bar, Lvov, etc. Registros Judeus estimam que um total de 100.000 Judeus foram assassinados e 300 comunidades Judaicas foram completamente destruidas.
Médicos Judeus Perseguidos pela Igreja:
A medicina na Europa na idade média, encontrava-se retringida pela Igreja Cristã. A Igreja pensava que era contra a religião procurar por uma cura natural atravém de um médico quando o mesmo podia obter ajuda sobrenatural através de um padre. Alguns líderes da Igreja, criticavam escolas médicas, porque eles pensavam que doenças e disordens eram provenientes de coisas naturais e não dos esforços malígnos de Satanás.
Com a medicina com uma reputação desfavorável entre os Cristãos, muito dos lideres no século 10 era provido por estudiosos Judeus e Muçulmanos. Judeus eram na grande maioria, reponsáveis pela fundação de escolas em Salerno e Montpellier.
O Papa Eugene IV, Nicholas V and Calixtus III proibiram os critãos de usarem os serviços de médicos Judeus. O concílio de Trullanean no século 8; Concílio de Beziers & Concílio de Alby no século 13; Concílio de Avignon & concílio de Salamanca no século 14; o sínodo de Bannerg no século 15; o concílio de Avignon no século 16 , etc. Também orderam os Cristãos de não procurarem cura com os médicos e sirurgiões Judeus. Isto continuou no súculo 17 quando a cidade de Hall (O que é hoje parte da Alemanha) outorgou alguns privilégios para um médico Judeu “em consideração ao seu admirável talento e experiência.” O clero de Hall protestou dizendo: “é melhor morrer com Cristo do que ser curado por um doutor Judeu ajudado pelo diabo.”
Antisemitismo: Perseguição aos Judeus por razões raciais:
Subsequentes ataques contra os Judeus tendiam a ser motivados racialmente. Eles eram cometidos inicialmente pelo estado. O povo Judeu era visto como um povo separado ou uma raça.
1806: Um padre Jesuita Francês, Abbe Barruel, Tinha escrito um tratado culpando a ordem massônica pela revolução Francesa. Mais tarde ele escreveu outra carta alegando que os Judeus e não os Massônicos foram os culpados. Isso provocou uma crença em uma conspiração Judia Internacional na Alemanha, Polonia e outros países Europeus no final do século 19.
This triggered a belief in an international Jewish conspiracy in GermanyPoland and some other European countries later in the 19th century.
1819: Durante o final do século 18 e início do século 19, muitos Judeus Europeus influenciaram seus governos por emancipação.Procuravam obter os mesmos direitos e tratamento dos nao-Judeus. Isto parece ter provocado os esporádicos anti-semitas a se engajarem em uma violência anti-Judia. Os arruaceiros gritavam "Hep! Hep!." A origem deste grito não está clara. Os Judeus e sua propriedade foram atacados primeiramente em Wuerzburg, Germany durante 1819-AUG. O motim se espalhou através da Alemanha e alcançado eventualmente até Dinamarca e Polônia.
1840: Um boato espalhou na Siria de que alguns Judeus eram responsáveis pela a matança ritual de um monge católico Romano e de seu empregado. Em conseqüência de um tratamento horrendo, alguns Judeus locais confessaram o crime que não cometeram.
1846 - 1878: O papa Pio IX restaurou todas as restrições anteriores contra os Judeus dentro do estado do Vaticano. Todos os Judeus sob o controle papal foram confinados ao ghetto de Roma – O último na Europa até que a era nazista restaurou a prática da Igreja. Em 3 de Setembro de 2000, o papa João Paulo II beatificou Pius IX; esta é a última etapa antes da santificação. Explicou: "Beatificar um filho da Igreja não comemora as escolhas historic particulares que fêz, mas antes, aponta-o como alvo de imitação e veneração da sua virtue."
1881Alexander II da Rússia foi assassinado por radicais. Os Jedeus foram responsabilizados. Aproximadamente 200 massacres individuais contra os Judeus. Milhares de Judeus tornaram-se desabrigados e empobrecidos. O poucos que foram acusados com as ofensas receberam geralmente sentenças muito leves.
1894O capitão Alfred Dreyfus, um oficial Frances, foi condenado por traição. A evidência contra ele consistiu em um pedaço papel recolhido de sua lixeira com a caligrafia de outra pessoa, e por papéis forjados por oficiais antisemitas. Sua sentença foi prisão perpétua na ilha do Diabo, fora da costa de Ámérica do Sul. O governo francês estava ciente que o major Esterhazy era o real culpado. A Igreja, o governo e o exército uniram-se para suprimir a verdade. O escritor Emile Zola e o político Jean Jaurès lutaram pela justiça e por direitos humanas. Após 10 anos, o governo francês caiu e Drefus fora totalmente declarado inocente. O caso de Dreyfus foi notícia mundial por anos. Isto motivoi o jornalista Theodor Herzl a escrever um livro em 1896: “O Estado Judeu: "Uma solução moderna para a questão Judaica." O livro inspirou a fundação do movimento zionista que lutou por uma pátria para os Judeus. Meio século mais tarde, nasce o estado de Israel.
1903: Na Pásca, os agentes do governo organizaram um massacre anti-Judeu em Kishinev, Moldova, Rússia. O jornal local publicou uma série de artigos incendiários. Descobriram uma criança Cristão assassinada e uma jovem mulher Cristã se suicidou em um hospital Judeu. Os Judeus foram responsabilizados pelas mortes. Violência garantida. Os 5.000 soldados na cidade não fizeram nada. Quando a fumaça baixou, 49 Judeus tinham sido mortos, 500 foram feridos; 700 lares saqueados e destruidos, 600 negócios e lojas saqueados, 2000 damílias ficaram desabrigadas. Mais tarde, descobriram que a criança tinha sido assassinada por seus parentes e o suicide não estava relacionado com os  Judeus.
1905O Okhrana, polícia secreta da Russia no reinado de czar Nicholas II, converteu a novela antisemitica em um documento chamado os "Protocolos dos sábios idosos instruídos de Sião”. Foi publicado confidencialmente em 1897. Um padre ortodoxo Russo, Sergius Nilus, o publicou, desta vez publicamente, em 1905. Foi promovido com o registro de “Conferências secretas rabinicas cuja intenção era subjugar e exterminar os Cristão." Os protocolos foram usados pelo Okhrana em uma campanha que foi associada com os massacres dos Judeus.
1915: 600,000 Judeus foram forádos a se mudarem das fronteiras da Russia para o interior. Cerca de 100,000 morreram por ficarem expostos ou de inanição.
1917: "Na guerra civil seguida da revolução de Bolshevik, o reacionario White Armies fez extensivo uso dos protocolos para incitar de forma bem difundida a matança contra os Judeus. Apenas na Ucrânia, 200.000 foram mortos.
1920: Os protocoloa chegam a Inglaterra e Estados Unidos. Eles foram expostos como um documento falsificado, mas foram amplamente circulados. Henry Ford patrocinou um estudo sobre as atividades internacionais dos Judeus. Isto gerou uma série de artigos antisemitas que foi publicado em um livro chamado The International Jew: The World's Problem” - “O Judeu Internaciona: O problema do mundol”. Os protocolos foram vendidos até que foram removidos em setembro de 2004.
1920's, 1930'sHitler tinha publicado em Mein Kampf em 1925, escrevendo: "Hoje eu acredito que eu estou agindo de acordo com a vontade do criador Onipotente: defendendo-me contra os Judeus, eu estou lutando pelo trabalho do Senhor." Os protocolos são usados pelos nazis para açoitar a antipatia pública contra os Judeus em 1930. Massacre são difundidos na Grécia, Hungria, México, Polônia, Romenia, e na URSS. Programas de rádio por muitos conservadores americanos do clero, ambos Católico Romano e protestantes, freqüentemente atacavam os Judeus. Um dos mais connhecidos era o do Reverendo Charles E Coughlin. Os ouvintes da rádio, constantemente oucia-o falar contra os a ameaça dos Judeus para a economia americana e defendia o tratamento de Hitler aos Judeus como justificativa na luta contra o comunismo. Outros líderes Cristãos conservadores, tais como Norris Frank e John Straton apoiaram os Judeus. A discriminação contra os Judeus na America do Norte é difundida. Muitas universidades limitaram o número máximo de estudantes Judeus que poderiam ser aceitos. Harvard aceitou todos os estudantes na base do mérito até após a primeira guerra mundial quando a porcentagem de estudantes Judeu atingiu 15%. Nesse tempo instalaram um sistema de quota informal. Em 1941, Princeton teve menos de 2% de Judeus em seu corpo de estudantes. Os Judeus foram barrados rotineiramente nos country clubs, prestigiadas vizinhanças etc..
1933: Hitler assumi o poder na Alemanha. Em primeiro de Abris, Julius Streicher organizou um boicote de um dia a todos os Judeus proprietários de negócios em todo o país. Isso foi o começo de uma contínua opressão pelos nazista culminando no Holocausto. Judeus foram barrados dos serviços civís, profissões judiciais e universidades, não eram permitidos ensinar nas escolas e não poderiam ser editores de Jornais. Dois anos mais tarde os Judeus não eram mais considerados cidadãos. organized a one-day boycott of all Jewish owned busienss in the country. This was the start of continuous oppression by the Nazis culminating in the Holocaust (a.k.a. Shoah). Jews "were barred from civil service, legal professions and universities, were not allowed to teach in schools and could not be editors of newspapers.2 Two years later, Jews were no longer considered citizens.
1934: Varias leis foram decretadas na Alemanha para forçar os Judeus a saírem das escolas e profissões. laws were enacted in Germany to force Jews out of schools and professions.
1935: Os  Nazistas passaram inumeras leis restringindo a cidadania àquelas de origem alemã com de sangue alemão. Os Judeus se tornaram sem nação.  passed the Nuremberg Laws restricting citizenship to those of "German or related blood." Jews became stateless.
1936: O cardeal Hloud da Polônia instiga os Católicos a boicotarem o comércio dos Judeus.
1938: Em 9 de Novembro, o governo nazista na Aemanha, envia o temível SS (tropa de choque) para uma massacre que matou 91 Judeus, deixou centenas de feridos, incendiou 177 sinagogas e saqueou 7500 lojas de Judeus. Cacos de vidro podiam ser visto em todos os lados; os vidros deram a esse evento o nome de “Kristallnacht” a noite dos Cristais. 1938: Hitler traz de volta uma velha e centenária lei da Igreja, ordenando todos os Judeus a usarem uma estrela de Davi amarela como identificação. Algumas centenas de milhares de Judeus foram permitido sair da Alemanha depois de darem todos os seus pertences ao governo Alemão.
1939: O Holocausto (Shoah) – Inicia o extermínio sistemático de Judeus na Alemanha. O processo terminou apenas em 1945 com o fim da segunda guerra. Aproximadamente 6 milhões de Judeus (1.5 milhões de crianças) foram abatidos. Alguns foram mortos pelo esquadrão da morte, outro foram mortos lentamente dentro de caminhões com moxido de carbono; outro foram mortos em grupos com na Auschwitz, Dacau, Sobibor, Treblinka e outros campos de exterminio. Oficialmente, o holocausto foi descrito pelos nazistas como sujeitar os Judeus a um “tratamento especial” ou como “uma solução para a questão dos Judeus”. Ouro que foram arrancado dos dentes das vítimas foram reciclados; cabelos foram utilisados na fabricação de colchões. No campo de extermínio de Buchenwald, abatjour eram feitos de pele humana; entretanto isto parece ser um incidente isolado.  
1940: O regime Vichy do governo da França, colaborou com o nazismo congelando cerca de 80.000 contas bancárias de Judeus. Durante os próximos 4 anos eles deportaram cerca de 76.000 Judeus para os campos de concentração nazista; apenas 2.500 sobreviveram.
Somente em 1995 que o presidente Francês Jacques Chirac, admitiu grande parte da responsasbilidade na deportação em massa de Judeus e de se apropriarem das propriedades do mesmos foram executadas com o apoio do regime Vichy.
1941: O museu do holocausto em Washington DC estima que 13.000 Judeus morreram no dia 19 de Junho de 1941 durante um massacre em Bucharest, Romenia que foi ordenado pelo regime Romenio pro-Nazi. O governo atual admitiu que esta atrocidade realmente aconteceu, embora muitos romenios continuem negando que muitos Judeus foram mortos por ordem do seu próprio governo.
1941: Cidadões Poloneses em Jedwabne no nordeste da Polônia, mataram centenas de Judeus, fosse espancando-os até a morte ou queimados vivos em fogueiras.
De acordo com o “Associated Press”: "Os cidadões Poloneses suprimiram esses fatos a té a publicação de um livro por Jan Tomasz Gross, um historiador emigrante Polonês. Depois de lançar o livro no ano 2000 o governo Polonês iniciou uma investigação. O promotor de justiçaRadosla Ignatiew,disse: o Livro “Neighbours”, provocou um grande despertamento nacional para uma reflexão entre os poloneses, muitos dos quais não podiam crer que alguém que não fosse um nazista, pudesse cometer tal atrocidade.
1942: Os líderes nazistas Alemãs, na conferencia de Wannsee, decidiram a solução final a cerca da questão dos Judeus, que seria o esforço para exterminar de todos os Judeus da Europa. De 28 a 31 de Julho, cerca de 18.000  Russo habitantes do gueto de Minsk foram exterminados, além dos 5.000 a 15.000 que foram massacrados em um massacre anterior naquela mesma cidade. Isto foi apenas um dos muitos massacres durante a segunda guerra mundial.
1945: The Shoah (Holocausto) terminou quando as forças unidas invadiram os campos nazistas.
References:
"The Pale of Settlement and the pogroms of 1881 in Russia," at:http://www.curriculumunits.com/crucible/whunts/frames_pogromrussia.htm
Fritz B. Voll, "A Short Review of a Troubled History," at: http://www.jcrelations.net/en/?id=836
"The Kishinev Pogrom of 1903," at:
"Protocols of the Elders of Zion," article. See:  http://www.us-israel.org/jsource/anti-semitism/protocols.html
Antisemitic poster from 1920 Germany at: http://holocaust.miningco.com/msub15.htm
G.M. Marsden, "Fundamentalism and American Culture," Oxford University Press, OxfordUK (1980)
G.M. Marsden, "Religion and American Culture," Harcourt, San DiegoCA, (1990), Page 220.
Jon Henley, "France faces up to wartime role," The Guardian, reprinted in the Toronto Star, 2001-JAN-11, Page A28 
"Survivors mark Romania pogrom: First memorial to 1941 victims," Associated Press, 2000-DEC-6.
"Poles close probe into Jewish wartime massacre," Associated Press. Published in the Toronto Star, Toronto ON, 2002-JUL-9. at:http://www.thestar.com/NASApp/cs/
"Pogrom," Vecherny Minsk newspaper, MinskBelarus, 1967-NOV. See:http://www.curriculumunits.com/crucible/whunts/frames_belarus.htm  
J. Telushkin, "Jewish Literacy: The Most Important Things to Know About the Jewish Religion, Its People and Its History; Item 241: Antisemitism" William Morrow, (1991). Read reviews or order this book safely from Amazon.com online book store
Victor Marsden, translator, "The Protocols of the Learned Elders of Zion," Liberty Bell Publications, (2004).
Jonathan Frankel, "The Damascus Affair : 'Ritual Murder', Politics, and the Jews in 1840,Cambridge University Press, (1997).
Todo este relato, que parace extenso, é muito pouco comparado com as perseguições constantes sofrida por este povo.
Existe um museu em Miami chamado “Museu do Holocausto”, ele exibe este mapa abaixo da europa contendo informações de quantos Judeus foram mortos em cada país.



Muitos deconhecem esta parte da história enquanto que outros preferam ignorar o assunto. Alguns dizem: não fui chamado para o Judeu, meu chamado é para o povo gentílico. Isso não é verdade, nem mesmo o apóstolo Paulo, considerado o apóstolo do gentiu, nunca afirmou tal coisa, muito pelo contrário, em Rom 1:16 Paulo afirma:  “Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do Judeu, e também do grego.”
Todos nós fomos chamados para pregar o evangelho, primeiro ao Judeu depois ao gentiu e é nossa responsabilidade desfazer toda essa imagem de perseguição mostrando o nosso verdadeiro amor pelo povo Judeu. Sem o povo Judeu não haveria salvação, pois deles descende o nosso Messias Joao 4:22 diz: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos Judeus”.


Extrato de confissão


Extrato de confissão


Eu, aqui e agora, renuncio a todo rito e observância da religião judaica, detestando todas as suas mais solenes cerimônias e dogmas, os quais outrora eu guardei e mantive. No futuro, eu não praticarei nenhum rito ou celebração relacionada com essa religião, nem qualquer costume do meu erro passado, prometendo não busca-la ou cumpri-la...[Eu] prometo nunca retornar ao vômito da superstição judaica. Nunca mais eu realizarei nenhum dos ofícios das cerimônias judaicas as quais eu fui ligado, nem nunca mais as apreciarem. [Eu] evitarei todo relacionamento com outros Judeus, e manterei meu círculo de amizades entre apenas outros Cristãos.
[Nós não] nos associaremos com os Judeus amaldiçoados, que se mantém sem batismo...Nós não praticaremos a circuncisão carnal, ou celebraremos a páscoa, os sábados, ou outros dias de festas relacionadas com a religião judaica...Com relação a carne de porco, prometemos observar a seguinte regra: De que se devido a um antigo costume, não somos capazes de come-la, não iremos por melindre ou erro, recusar as coisas que são cozidas com ela... E se em todos os pontos tratados acima fomos achados culpados de qualquer forma... [então] aqueles entre nós que forem achados culpados, ou perecerão pelas mãos de nossos companheiros, por fogueira ou apedrejamento ou, [se nossas vidas forem poupadas], perderemos imediatamente nossa liberdade, e vocês nos entregarão juntamente com toda nossa propriedade a quem lhes convier para a escravidão perpétua...
[Eu] renuncio a toda adoração dos hebreus, à circuncisão, todos os seus legalismos, pão  levedado, a páscoa, o sacrifício de cordeiros, as festas das semanas, os jubileus, as trombetas, a expiação, os tabernáculos, e todas as outras festas hebraicas, seus sacrifícios, orações, aspersões, purificações, expiações, jejuns, sábados, luas novas, comidas e bebidas.
E [eu] renuncio a todo costume e instituição das leis judaicas...Em uma palavra, eu renuncio a absolutamente tudo o que é Judeu...Juntamente com os antigos, eu excomungo também os rabinos chefe e os novos doutores malignos dos Judeus...Se eu me desviar do caminho reto em qualquer modo e profanar a santa fé, e tentar observar a qualquer rito da seita judaica, ou se eu enganar a vocês, de qualquer forma, nos juramentos desse voto...Então que caiam todas as maldições da Lei sobre mim...Caiam sobre mim, sobre minha casa, e todos os meus filhos, todas as pragas que feriram o Egito, e para o horror de outros, que eu sofra em acréscimo, o destino de Data e Abirão, ou seja , que a terra me engula vivo, e depois de eu ter sido privado desta vida, serei ainda entregue ao fogo eterno, na companhia do diabo e seus anjos, compartilhando com os habitantes de Sodoma, e com Judas a punição do fogo; e quando eu chegar diante do tribunal do temível e glorioso juiz, nosso Senhor Jesus Cristo, possa eu ser contado naquela companhia a quem o glorioso e temível juiz, com semblante ameaçador dirá: Apartai vos de mim, malditos para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos"

   Bibliografia:
  
 Dubnow, Simon. Manual de la história Judia. Buenos Aires, Ed. S. Sigal, 4ª Ed. 1955.
   Guimarães, Marcelo Miranda. Trazendo a Igreja de volta às suas raízes bíblicas e judaicas. BH, ministério Ensinando em Sião, 2ª Ed.2000.
   Stern, David H. Manifesto Judeu Messiânico. Rio de Janeiro. Comunidade Emanuel, 1989.
   Wallis, Jim. O Messias Judeu para os Judeus. São Paulo, Ed. Or Chadash.

Contribuição dos crentes


Contribuição dos crentes


Tratados e declarações feita pelos "pais" da Igreja cristã contra os Judeus.
Justino Mártir: 100 - 165
Acusou os Judeus de iniciarem a matança de Cristãos.
"Se alguém, por fraqueza de espírito, resolver observar as instituições como foram entregues a Moisés, e das quais esperam alguma virtude, mas que julgamos terem sido indicadas em razão da dureza dos corações, juntamente com sua esperança neste Cristo, e desejarem cumprir os eternos e naturais atos de justiça e piedade, mas optam por viver com os Cristãos e os fiéis conforme declarei anteriormente, não os introduzindo a serem circuncidados como eles próprios, ou a observarem o Shabat, ou a observarem qualquer outra cerimônia, sou da opinião que nos devemos reunir a eles e nos associarmos a eles em todas as coisas, como parentes e irmãos.
Marcion: 110-160
Qualquer Cristão que utilizasse um símbolo judaico, um nome judaico, ou realizasse qualquer celebração judaica, seria considerado cúmplice da morte de Cristo juntamente com os Judeus.
Orígenes: 185-254
Acusou o povo Judeu, dizendo que eles conspiravam para matar os Cristãos.
Eusébio: 265-339
Disse que os Judeus costumavam matar as crianças dos Cristãos nas cerimônias anuais.
"As escrituras judaicas são destinadas aos Cristãos e não aos Judeus".
St Hilary de Potiers: 300 – 367
Disse que os Judeus eram um povo perverso, amaldiçoado por Deus.
St Ephraim: 306 – 373
Difamava os Judeus chamando de prostíbulos as suas sinagogas.
São Jerônimo (Tradutor da Vulgata): 325-378
Disse que os Judeus não são capazes de compreender as escrituras e devem ser perseguidos severamente até serem forçados a confessar a verdadeira fé.
Crisóstomo 347-407 (bispo de Antioquia -escreveu oito sermões contra o povo Judeu):"As sinagogas são zonas de meretrício e teatro, cheio de ladrões e bestas selvagens. Os Judeus são culpados da morte de Cristo".
"Não há expiação para o povo Judeu. Deus sempre os odiou. Os Cristãos devem odiá-los porque eles foram assassinos de Cristo e são adoradores de satanás".
Sto Agostinho: 354 - 430"Os Judeus e a nação de Israel são apenas testemunhas da verdade do cristianismo, serviram apenas para deixar o legado da fé e da verdade cristã. Agora deveriam estar em constante humilhação quanto ao triunfo da Igreja sobre a sinagoga. Não há salvação para os Judeus. Eles já estão perdidos de qualquer forma."
"O judaísmo é uma corrupção e os Judeus devem ser escravizados".
St Cyril: 827 - 869
Deu aos Judeus a escolha de exílio, apedrejamento ou conversão.
Tomás de Aquino: 1225 - 1274
Perpetuou a perversa teoria de Sto Agostinho.
Lutero: 1483-1546 -  Publicou um folheto intitulado: “Os Judeus e as Suas Mentiras(1543)”
"Os Cristãos devem queimar as sinagogas e os Judeus. Devem tirar os livros e os Talmudes deles, pois esses contém só mentiras e blasfêmias. Devem ameaçar de morte os rabinos que ensinem. Devem proibir os Judeus de viajar. Devem obrigar os Judeus a trabalhar em serviço manual e não adquirirem profissão".
"Os Judeus são arrogantes, teimosos e de coração de ferro como demônios".
{Martin Luther, "On the Jews and Their Lies" (1543), Traduzido por Martin H. Bertram, editado por Franklin Sherman, vol.47, pp. 121-306, em Luther's Works, de Jaroslav Pelikan e Hehnut T. Lehmann ( Filadelfia,. Fortress Press e St. Louis, Concórdia Publishng House, 1962-1974). Abaixo um excerto das pp. 268-278:
"Que faremos, nós Cristãos, com este povo rejeitado e condenado, os Judeus?".
...Vou dar-lhes o meu conselho sincero: primeiro, atear fogo às suas sinagogas, em honra ao nosso Senhor e à cristandade, de modo que Deus veja que somos Cristãos... Aconselho que as suas casas sejam arrasadas e destruídas...Aconselho que os seus livros de orações e escritos talmúdicos lhes sejam arrebatados...Aconselho que seus rabinos sejam proibidos de ensinar, sob pena de perderem a vida e serem mutilados...Acreditamos que o nosso Senhor Jesus Cristo dizia a verdade ao falar sobre os Judeus que não O aceitaram e O crucificaram: "Sois uma raça de víboras e filhos do demônio...".
Sobre os judeus e suas mentiras (do alemão Von den Juden und ihren Lügen) é um tratado escrito em Janeiro de 1543 pelo teólogo protestante Martinho Lutero em que defende a perseguição contra os judeus, a destruição de seus bens religiosos, assim como o confisco do seu dinheiro.
Ainda que inicialmente Lutero tenha tido uma visão mais favorável dos judeus, a recusa destes a se converter ao movimento protestante que se iniciara, levou Lutero a adotar diversas acusações e incentivar a um anti-semitismo que, juntamente com outras obras e idéias, pode ter servido de base ao nazismo (o texto foi citado pelos nazistas durante o Julgamento de Nuremberg para justificar a Solução Final). Fonte: Wikipedia
Não podemos negar a valiosa contribuição de Lutero para o crescimento da Igreja no mundo, porém este folheto foi uma atitude infeliz de Lutero que inclusive inspirou Hitler em seus campos de concentração, mas porque não se fala deste folheto? Presenciei uma pregação de um pastor muito letrado e ele contou que leu todas as literaturas de Lutero, mas não mencionou este folheto. O curioso é que em todos estes anos de cristão nunca havia ouvido falar deste folheto e mostrá-lo neste documentário não tem por finalidade denegrir a imagem de ninguém , mas sim mostrar que muitos dos conceitos que temos podem ser paradígmas implantados pelos pais da Igreja e que precisa ser esclarecido e removido, isso se chama aprender com as experiências dos outros, as coisas boas nós imitamos e as ruins nós rejeitamos para que não sejam repetidas. Todos os relatos que vimos dos pais da Igreja motivaram o crescimento do anti-semitismo que é um movimento diabólico que ainda se faz presente nas nossas Igrejas e que precisa ser primeiro identificado para depois ser removido. Porque precisa ser identificado primeiro? Porque dentre as muitas pessoas que conheço, que não admitem ser anti-semitas, por diversas vezes tomaram atitudes ou fizeram algum comentário que mostrou o contrário. Fui visitar um pastor amigo meu há umas 3 semanas atrás, e ele me contou que um outro pastor o havia visitado e perguntou se ele sabia o que estava passando comigo, ao responder que não sabia o outro pastor também meu amigo, começa a relatar:
Rapaz... o pastor dele me disse que ele está se envolvendo com Judeu, que tristeza um rapaz tão inteligente tem todas as características de um líder e agora se envolvendo com Judeu, que tristeza. Esta fato não aconteceu na idade média, mas em Janeiro de 2008.
Veja o problema de só estudarmos o Jesus Deus, que é uma herança puramente católica, por isso ele disse que é uma triteza se envolver com Judeu, porque na sua mente foi gravado (paradigma) a figura do Jesus Deus, mas a Bíblia nos fala que aquele que confessar que Jesus Cristo veio em carne este é de Deus 1 Jo 4:2, um outro versículo diz que só há um mediador entre Deus e o homem, Jesus Cristo O HOMEM! 1 Ti 2:5. E quando você estuda o Jesus homem você descobre que ele é Judeu e que ao aceitá-lo como seu salvador e pregar o novo testamento que foi escrito por Judeus, você estará se envolvendo com Judeus. Por isso a Igreja Católoca massificou a imagem do Jesus Deus pois ao nos esquecermos ou não reconhecermos o Jesus homem, fazemos comentários como esse. Joseph Rabinowitz um Judeu ortodoxo tradicional, em sua visita à Israel em 1882, estava no alto do monte das oliveiras contemplando o local do templo e neste momento teve uma visão: um homem apareceu a seu lado e disse: eu sou o Messias teu irmão! Jesus se mostra como homem e se identifica como Judeu. Este homem que havia ido à Israel para buscar recursos para construir uma sinagoga na alemanha, retorna para lá e funda a primeira sinagoga de Judeus que creem no Messias Jesus e continuam vivendo como Judeus. O nosso Messias se revelou à ele pois tem interesse em alcançar o povo Judeu, esquecido e rejeitado, não por Deus, mas pela Igreja gentílica que deu às costas aos Judeus e que ao invés de espalhar o evangelho de amor e salvação espalhou um mensagem de ódio e condenação.
O esforço da Igreja Católica em ocultar o Jesus homem e Judeu, impediu que os Judeus o reconhecessem como o verdadeiro Messias. Graças a Deus que está levantando diversos homens e mulheres em todo o mundo para mudar essa história.

Afastou-se das raízes


Afastou-se das raízes


Édito de Constantino (321) - foi uma lei do imperador romano Constantino I, proclamada em 7 de março de 321. O seu texto reza:
"Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol(domingo). Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)
 Concílio de Nicéia (325)  - Flavius Valerius Constantinus, conhecido como Constantino IConstantino Magno ouConstantino, o Grande 272 - 337
Convocou o concílio de Niceia; duas questões principais foram discutidas no concílio de Nicéia a questão da Heresia Ariana que negava a divindade de Jesus afirmando ser Ele a mais perfeita das criaturas, e também a data específica em que os Cristãos celebrariam a páscoa pois até então não havia um consenso sobre isso.
A cristandade do século II não concordava sobre a data de celebração da Páscoa da ressurreição. As Igrejas da Ásia Menor, entre elas a importante Igreja de Éfeso, celebravam-na, juntamente com os Judeus, no 14º dia da primeira lua da primavera (o 14º Nisan, segundo o calendário judaico), sem levar em consideração o dia da semana. Já as Igrejas de Roma e de Alexandria, juntamente com muitas outras Igrejas tanto ocidentais quanto orientais, celebravam-na no domingo subseqüente ao 14º Nisan. Com vistas à fixação de uma data comum, em 154/155, o bispo Policarpo de Esmirna, entrou em contato com o papa Aniceto, mas nenhuma unificação foi conseguida e o assunto permaneceu em aberto.
Foi no concílio de Niceia que se decidiu então resolver a questão estabelecendo que a Páscoa dos Cristãos seria sempre celebrada no domingo seguinte ao plenilúnio da primavera e não mais junto com os Judeus com era de constume até mesmo de Jesus.
Biografia do homem que julgava ter autoridade para mudar as leis de Deus:
Um anos depois do Concílio de Niceia (325), Constantino mandou matar seu próprio filho Crispus. Sufocaria depois sua mulher Fausta num banho sobreaquecido. Mandou também estrangular o marido de sua irmã, e chicotear até à morte o filho de sua irmã.
Concílio de Antioquia (341 D.C.) -  proibiu aos Cristãos a celebração da Páscoa com os Judeus.
Concílio de Laodicéia (367) - Flavius Claudius Constantinus, conhecido como Constantino II filho de Constantino I, (317 - 340)
Convocou o Concílio de Laodicéia que proibiu os Cristãos de observar o Shabbat e de receber prendas de Judeus ou mesmo de comer pão ázimo nos festejos judaicos, sob pena de serem considerados cúmplices da morte de Jesus.

Gentios maioria


Gentios maioria


Para o Cristianismo o período que se abre em 70d.C. e que segue até aproximadamente 135d.C. caracteriza-se como o inicio da organização da hierarquia e da liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.
 Por esta época, a Igreja tinha efetivamente se separado do convívio com os Judeus não crentes, porém seguiam celebrando as festas bíblicas, observando o shabat e fazendo as orações em hebraico.
Com o crescimento da Igreja, em sua maioria de gentios, o poder teológico e político pouco a pouco foi se transferindo dos líderes Judeu-Cristãos para centros de liderança cristã de gentios, como Alexandria, Roma e Antioquia. É importante entender esta mudança, porque ela provocou os primeiros Patriarcas da Igreja a fazerem declarações anti-semita.
Com a expansão da Igreja dentro do Império Romano e com o crescimento das congregações de não-Judeus, o pensamento grego e romano começou a se infiltrar dentro da Igreja e mudar completamente a orientação da interpretação bíblica através de uma mentalidade grega e não judia ou hebraica. Isto depois resultaria em muitas heresias, algumas das quais ainda existentes nos nossos dias.
Apesar de separado dos Judeus, suas práticas são genuinamente judaicas:
De "A Apologia" de Aristides (séc. 2º)
Os Cristãos observam as leis de Deus - "Os Cristãos trazem gravadas em seu coração as leis de Deus e observam-nas na esperança do século futuro. Por isso não cometem adultério, nem fornicação; não dão falso testemunho; não se apossam dos depósitos que receberam; não desejam aquilo que não lhes diz respeito; honram o pai e a mãe, fazem o bem ao próximo; e, quando são juizes, julgam com justiça. Não adoram ídolos de forma humana; tudo aquilo que não querem que os outros lhes façam, eles não o fazem a ninguém. Não comem carnes oferecidas aos ídolos, porque são contaminadas. Suas filhas são puras e virgens e fogem da prostituição; o homem abstém-se de qualquer união ilegítima e de toda impureza; suas mulheres igualmente são castas, na esperança da grande recompensa no outro mundo..."
 Vivem na justiça e na santidade - "Observam exatamente os mandamentos de Deus, vivendo santa e justamente, assim como o Senhor Deus prescreveu-lhes; dão-lhe graças todas as manhãs e todas as noites pelo alimento ou bebida e por todos os outros bens...”
 Dos "Livros a Autolico" de São Teófilo de Antioquia (Séc. 2º)
A vida dos Cristãos demonstra a grandeza e a beleza de sua religião (livro III, 15)
"Encontra-se nos Cristãos um sábio domínio de si, exerce-se a continência, observa-se o matrimônio único, a castidade é conservada, a injustiça é excluída, o pecado extirpado em sua raiz, pratica-se a justiça, a lei é observada, a piedade é apreciada com fatos. Deus é reconhecido, a verdade, considerada norma suprema.”
SÉCULO I
Socrates Scholasticus, Eccl. History (sec 1º.) “Quase todas as Igrejas no mundo celebram os sagrados mistérios [da Ceia do Senhor] no sábado de cada semana.” 
Eusebius’s Ecclesiastical History (sec 2º.) “Então a semente espiritual de Abraão [os Cristãos] fugiram para Pela, do outro lado do rio Jordão, onde encontraram um lugar de refúgio seguro, e assim puderam servir a seu Mestre e guardar o Seu sábado.” 
Filo, filósofo e historiador, afirma que o sábado correspondia ao sétimo dia da semana.
SÉCULO II
D. T. H. Morer (Church of England), Dialogues on the Lord’s Day, Londres, 1701 (sec 3º.) -  “Os Cristãos primitivos tinham grande veneração pelo sábado, e dedicavam o dia para devoção e sermões. ... Eles receberam essa prática dos apóstolos, conforme vários escritos para esse fim.”
SÉCULO I, II, III, IV
John Ley, Sunday A Sabbath, Londres, 1640 - “Desde o tempo dos apóstolos até o Concílio de Laodicéia [364 d.C.), a sagrada observância do sábado dos Judeus persistiu, como pode ser comprovado por muitos autores, não obstante o voto contrário do concílio.” 

Onde o elo se rompeu


Onde o elo se rompeu


Em Junho do ano de 66DC inicia-se a revolta judaica contra o Império Romano. Quando as tropas comandadas por general Tito, filho do Imperador Vespasiano, cercaram a cidade de Jerusalém, a comunidade cristã de Jerusalém, composta de Judeus e gentios, reconheceu ser isto o cumprimento de uma profecia dada por Jesus em Lc 21:20 e 21 “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade, saiam; e os que estiverem nos campos não entrem nela.” Mediante isto, decidiram separar-se dos Judeus insurrectos, seguindo a advertência dada por Jesus de fugirem para os montes e consequentemente se recusaram a participar da revolta contra Roma se refugiando em Pela, na Transjordânia. Esta atitude foi interpretada pelos Judeus não crentes como um ato de traição e deserção, o que representou uma das primeiras rupturas com a comunidade judaica não crente.
 Após a derrota dos Judeus em 70, e a destruição do Segundo Templo, houve uma reunião de sobreviventes em Jebneh, uma cidade nas Planícies de Sharon, perto de Joppa. Esta conferência produziu resultados que fragilizaram ainda mais o relacionamento das duas comunidades. A seita dos Fariseus ganhou importância, tendo conseguido influenciar a legislação que acabou por ser adotada.
Por volta do ano  100 d.C, o Rabi Gamaliel II introduziu no Shemoneh Esré (Dezoito Bênçãos - parte da liturgia sinagogal diária – explicação abaixo) uma décima nona benção chamada de Birkat haMinim, que fala contra os hereges e pede "que não haja esperança para os apóstatas e que o reino do orgulho seja prontamente erradicado em nossos dias; os Nosrim (Nazarenos, ou seja, Cristãos) e osMinim (hereges) morram subitamente, e sejam cancelados do livro dos vivos e não sejam contados no número dos justos. Bendito sejas, ó Senhor, que abaixas os orgulhosos!"
 Amidah” (significa oração), também chamada de “Shemoneh Esrei” (as 18 bênçãos), é a oração central da liturgia Judaica. Como oração Judaica por excelência, a “Amidah” é frequentemente designada simplesmente como “tefilah” (oração) na liturgia rabínica. Judeus observantes recitam a “Amidah” cada manhã, tarde e noite a cada serviço de oração do dia. A “Amidah” é também o centro do “Mussaf”(adicional) serviço, que é recitado no Shabbat, (Sábado Judeu), Rosh Chodesh (lua nova), e Festas, depois da leitura matinal da Torah.
A “Amidah” semanal consiste de 19 bênçãos, embora originalmente tenha apenas 18; daí o nome "Shemoneh Esrei". (Fonte: Wikipedia)
Birkat haMinim nome da benção que foi adicionada a “Shemone Esrei”.
 Uma das finalidades desta inclusão era a de descobrir os nazarenos que estavam em seu meio, para então expulsá-los da sinagoga, pois era evidente que os nazarenos (Cristãos), de maneira nenhuma, iriam proferir esta benção (que na verdade era uma maldição) e que era contra eles próprios, e por ficarem em silêncio enquanto todos a recitavam, eram então descobertos e expulsos da sinagoga.
A evolução da liturgia referente a esta oração é explicada por A.Z. Idelson em seu livro "Jewish Liturgy and its Development":
"Birkat Ha-minim ou Ha-tzidukkim ou Ha-zzedim (b. Ber. 28 b; Jer. Ber IV, 3; Tanhuma, final Korah; M.R. Bamidbar 18,17) Esta bênção, ou 'maldição', como é chamada por Kohler (K. Kohler, H.U.C. Annual I, 1923), foi composta, de acordo com fontes talmúdicas, por Samuel um Jovem por volta do ano 100 d. C. a pedido do Rabi Gamaliel e contra os sectários e heréticos entre o povo Judeu. Mesmo assim, Kohler crê ter esta prece sido composta antes da Destruição. 'O reino hostil aqui mencionado em termos tão orgulhosos pode apenas dizer respeito ao quarto reino mundial de Daniel, seja o da Síria ou o de Roma. ' As expressões 'o arrancar das raízes, o esmagar e o jogar por terra o reino da arrogância... Que quebra os inimigos e humilha o arrogante'- tudo isso aponta para a arrogância e rudeza dos romanos. 'Mas então', conclui Kohler, 'quando estes malignos Cristãos no próprio interior das sinagogas tornaram-se uma ameaça ao povo Judeu, e o Rabi Gamaliel pediu a alguns de seus discípulos que formulassem uma prece contra os Minim, ou heréticos, Samuel Hakatan levantou-se e deu à prece contra o poder de Roma uma nova implicação mudando as palavras iniciais a uma referência direta aos Minim. Como se tratava, ainda assim, de uma mera mudança casual de palavras, ele não conseguiu, no ano seguinte, lembrar-se de quais teriam sido as palavras exatas empregadas no ano anterior... Desde então as várias versões apresentam termos diferentes para as palavras iniciais, enquanto o resto reteve a antiga forma.'...
 Os Judeus voltariam a tentar outra revolta, desta vez por intermédio de Bar Kochba, em 135 d.C. (Ver: Revoltas dos Judeus contra a ocupação pelo Império Romano). Nesta grande revolta, os Cristãos tinham razões acrescidas para mais uma vez não participar. Bar Kochba havia sido apontado como Messias pelo Rabi Aquiva. Os Cristãos sabiam que o Messias era Jesus e não Bar Kokhba , portanto participar desta revolta junto com os Judeus, significaria trair suas crenças e admitir a possibilidade de Bar Kokhba  ser o Messias Judeu, embora tivessem o mesmo interesse na recuperação de Jerusalém e da reconstrução do templo, decidiram não participar. Este ato foi igualmente interpretado pelos Judeus como traição e deserção e mais uma ruptura ocorre entre os nazarenos (critãos) e os Judeus.
No ano 135 todos os Judeus foram expulsos de Jerusalém, após a derrota do suposto Messias Bar Kokhba .
Quando a revolta foi esmagada pelo Imperador Hadriano em 135 D.C. Hadriano expulsou todos os Judeus de Jerusalém, permitindo que retornassem apenas um dia por ano, em Tisha Be'av, para o luto pela destruição do Templo. E daí, portanto, o registro do primeiro nome grego na liderança da Igreja de Jerusalém, como resultado da proibição romana da entrada de Judeus na cidade. Hadriano também reconstruiu Jerusalém como uma cidade romana e mudou seu nome para Aelia Capitolina e o nome da Judéia para Síria Palestina. Isto foi feito para apagar qualquer ligação judaica com a cidade de Jerusalém e com a terra de Israel.
“Colonia Aelia Capitolina (ou, simplesmente, Aelia Capitolina) era uma cidade construída pelo Imperador Hadriano. e ocupada por uma colônia romana, no sítio das ruínas de Jerusalém.
O nome Aelia vem do nomen gentile de Hadriano; Capitolina, porque a nova cidade foi dedicada a Júpiter Capitolino, a quem um templo foi construído no sítio do Templo Judeu. A fundação de Aelia Capitolina resultou da fracassada revolta judia de Bar Kokhba; os Judeus foram proibidos de entrar na nova cidade e um destacamento da Décima Legião foi designado para guardar a cidade e assegurar a proibição de acesso.
O plano urbano da cidade seguia o modelo típico romano, com grandes avenidas que se cruzavam, inclusive um Cardo maximus (avenida principal).
A palavra latina Aelia é a origem do termo árabe Iliya, usado em certa época pelos muçulmanos para designar Jerusalém.”(fonte: wikipedia)