terça-feira, 9 de agosto de 2011

Afastou-se das raízes


Afastou-se das raízes


Édito de Constantino (321) - foi uma lei do imperador romano Constantino I, proclamada em 7 de março de 321. O seu texto reza:
"Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol(domingo). Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)
 Concílio de Nicéia (325)  - Flavius Valerius Constantinus, conhecido como Constantino IConstantino Magno ouConstantino, o Grande 272 - 337
Convocou o concílio de Niceia; duas questões principais foram discutidas no concílio de Nicéia a questão da Heresia Ariana que negava a divindade de Jesus afirmando ser Ele a mais perfeita das criaturas, e também a data específica em que os Cristãos celebrariam a páscoa pois até então não havia um consenso sobre isso.
A cristandade do século II não concordava sobre a data de celebração da Páscoa da ressurreição. As Igrejas da Ásia Menor, entre elas a importante Igreja de Éfeso, celebravam-na, juntamente com os Judeus, no 14º dia da primeira lua da primavera (o 14º Nisan, segundo o calendário judaico), sem levar em consideração o dia da semana. Já as Igrejas de Roma e de Alexandria, juntamente com muitas outras Igrejas tanto ocidentais quanto orientais, celebravam-na no domingo subseqüente ao 14º Nisan. Com vistas à fixação de uma data comum, em 154/155, o bispo Policarpo de Esmirna, entrou em contato com o papa Aniceto, mas nenhuma unificação foi conseguida e o assunto permaneceu em aberto.
Foi no concílio de Niceia que se decidiu então resolver a questão estabelecendo que a Páscoa dos Cristãos seria sempre celebrada no domingo seguinte ao plenilúnio da primavera e não mais junto com os Judeus com era de constume até mesmo de Jesus.
Biografia do homem que julgava ter autoridade para mudar as leis de Deus:
Um anos depois do Concílio de Niceia (325), Constantino mandou matar seu próprio filho Crispus. Sufocaria depois sua mulher Fausta num banho sobreaquecido. Mandou também estrangular o marido de sua irmã, e chicotear até à morte o filho de sua irmã.
Concílio de Antioquia (341 D.C.) -  proibiu aos Cristãos a celebração da Páscoa com os Judeus.
Concílio de Laodicéia (367) - Flavius Claudius Constantinus, conhecido como Constantino II filho de Constantino I, (317 - 340)
Convocou o Concílio de Laodicéia que proibiu os Cristãos de observar o Shabbat e de receber prendas de Judeus ou mesmo de comer pão ázimo nos festejos judaicos, sob pena de serem considerados cúmplices da morte de Jesus.

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